(Roberto de Abreu dirige o espetáculo)
(Daisy Andrade - Aquela concentração antes da maquiagem)
(Daisy Andrade pronta para entra em cena e mostrar o seu talento)
PREMIO FUNARTE DE TEATRO
ARGUMENTO DO TEXTO
No sertão baiano, de forças míticas e miseráveis, uma camponesa e seu marido esperam a chegada de um filho: Francisco, o novo Cristo, agora nascido na caatinga. Na manjedoura de sua chegada àquela terra de ninguém, a gamela. Vindo pelas mãos de santa da mulher aparadeira, o menino recebe a visita de Três Reis Magros da Caatinga que lhe presenteiam com enxada, caandieiro, alavanca, foice e viola. Dias depois o menino já sente as dores da vida levada no sertão esturricado e seco das Gerais... Seus males apelam a cura dos milagres de Nossa Senhora dos Verdes, que nada pode fazer, apelam aos conhecimento curandeiros da benzedeira da região, que nada resolve pois de todos os males o único que ela não pode curar são os males das dores da fome... E de fome morre o menino Francisco que tem seu enterro de anjo feito por seus pais e parentes embalado por incelenças, vadeios, fé e cachaça.
A CENA
Para encenar o “Auto da Gamela”, texto já admirado pela Cia há algum tempo, a Finos Trapos optou pelo Meta Teatro. Havia outras soluções, mas tentar mostrar o texto da forma mais lúdica possível só caberia se aquele drama rural fosse encenado por uma trupe de atores mambembes.
A Finos Trapos abre a cena mostrando uma troupe de comediantes nordestinos chegando em determinado vilarejo para encenar um drama, e, depois de muita discussão, decidem encenar ali mesmo, usando a alma quente da improvisação, o “Auto da Gamela”. Depois de escolherem os personagens começam a cena. Cada ator veste-se e despe-se em cena, lembrando à platéia, quase que num recurso de distanciamento Brechtiniano, a todo momento que ali se passa um drama, teatral, metafórico. Essa solução confere beleza plástica e leveza à encenação do texto que, em seu cerne, conserva um amargor denso das fatalidades sujeitas a vida do sertanejo. Encenar a peça dentro da peça permitiu criar numa metalinguagem uma segunda natureza ainda mais lúdica que a linguagem com qual a Cia Finos Trapos vem se comunicando com o seu público. Isso conferiu um frescor mágico à cena.
o "AUTO DA GAMELA " é um texto de Carlos Jeovha e Ezequias Araujo, direção de Roberto de Abreu. Encenada pela Cia. Finos Trapos que nasceu na Escola Normal e hoje todos os integrantes fizeram Escola de teatro da UFBA é um dos grupos que desponta no teatro baiano e vem lotado teatros em Salvador.
Produção local: Jeanne Marie: 88191619/30837811
PREMIO FUNARTE DE TEATRO
Finos Trapos - CIA. CONQUISTENSE QUE É SUCESSO EM SALVADOR
ARGUMENTO DO TEXTO
No sertão baiano, de forças míticas e miseráveis, uma camponesa e seu marido esperam a chegada de um filho: Francisco, o novo Cristo, agora nascido na caatinga. Na manjedoura de sua chegada àquela terra de ninguém, a gamela. Vindo pelas mãos de santa da mulher aparadeira, o menino recebe a visita de Três Reis Magros da Caatinga que lhe presenteiam com enxada, caandieiro, alavanca, foice e viola. Dias depois o menino já sente as dores da vida levada no sertão esturricado e seco das Gerais... Seus males apelam a cura dos milagres de Nossa Senhora dos Verdes, que nada pode fazer, apelam aos conhecimento curandeiros da benzedeira da região, que nada resolve pois de todos os males o único que ela não pode curar são os males das dores da fome... E de fome morre o menino Francisco que tem seu enterro de anjo feito por seus pais e parentes embalado por incelenças, vadeios, fé e cachaça.
A CENA
Para encenar o “Auto da Gamela”, texto já admirado pela Cia há algum tempo, a Finos Trapos optou pelo Meta Teatro. Havia outras soluções, mas tentar mostrar o texto da forma mais lúdica possível só caberia se aquele drama rural fosse encenado por uma trupe de atores mambembes.
A Finos Trapos abre a cena mostrando uma troupe de comediantes nordestinos chegando em determinado vilarejo para encenar um drama, e, depois de muita discussão, decidem encenar ali mesmo, usando a alma quente da improvisação, o “Auto da Gamela”. Depois de escolherem os personagens começam a cena. Cada ator veste-se e despe-se em cena, lembrando à platéia, quase que num recurso de distanciamento Brechtiniano, a todo momento que ali se passa um drama, teatral, metafórico. Essa solução confere beleza plástica e leveza à encenação do texto que, em seu cerne, conserva um amargor denso das fatalidades sujeitas a vida do sertanejo. Encenar a peça dentro da peça permitiu criar numa metalinguagem uma segunda natureza ainda mais lúdica que a linguagem com qual a Cia Finos Trapos vem se comunicando com o seu público. Isso conferiu um frescor mágico à cena.
o "AUTO DA GAMELA " é um texto de Carlos Jeovha e Ezequias Araujo, direção de Roberto de Abreu. Encenada pela Cia. Finos Trapos que nasceu na Escola Normal e hoje todos os integrantes fizeram Escola de teatro da UFBA é um dos grupos que desponta no teatro baiano e vem lotado teatros em Salvador.
Produção local: Jeanne Marie: 88191619/30837811
APRESENTACAO:
29 E 30 DE SETEMBRO
29 E 30 DE SETEMBRO
LOCAL:
CENTRO DE CULTURA
CENTRO DE CULTURA
HOR[ARIO:
20h:00
20h:00