Obs.: Email respondendo o comentário da atriz Poliana Bicalho na matéria: "Por não ser cliente partidário, Avanilton Carneiro não recebe apoio para ir assistir a Leitura Dramática da sua peça: "O Porão", no RJ", publicada abaixo.
Poly,
Às vezes, há pessoas que, inocentemente, entra nesse meio apenas querendo lutar pelo o engrandecimento da arte, em especíico a área que atua, no nosso caso: o teatro, e desconhece o jogo sujo das entrelinhas:
a) Se a Petrobas patrocinou a Mostra de Cinema, por que houve sobra no caixa para pagar determinadas outras ações culturais? Não deveria ser tudo gasto de acordo planilhas aprovadas? Se há sobras para essas determinadas ações cultuirais, há sobras para outras coisas também;
b) Se para o Natal vem uma verba carimbada, como você mesma se expressa, por que Gildelson me fez a proposta de fazer um recibo como se eu tivesse participando do Natal e fosse ao RJ com o meu dinheiro e depois o receberia de volta? Que histórico iria colocar nesse recibo? Por acaso eu fui encaminhado no projeto como alguém que participaria do Natal? Se poderia haver tal recibo para mim, poderia também haver outros recibos como se estivessem participado do Natal. Então, mostra que a verba não é tão carimbada assim;
c) Se não teve verba para as minhas passagens e hospedagens, por que houve para uma cliente partidária do secretário?
d) Por que quando se trata de reuniões ou encontros políticos não aparecem só passagens não, mas ônibus e mais ôniubs e depois, coincidentemente, quando um pobre ou um doente busca uma passagem negam alegando que a cota do mês já foi esgotada? As hospedagens se transformam em reservas de hoteis e não se vêem saídas para tal em nenhum livro caixa de nenhum partido político;
d) Você já parou para analisar o processo pelo qual saiu o dinheiro para a gente ir a Feira de Santana na participação da II Conferência Estadual de Cultura? O porquê todo mundo recebeu 50,00 sem nenhum recibo? Por que não pegamos nenhum tipo de recibo para comprovar os gastos com alimentações complementares durante a Conferência ou mesmo com as despesas com táxis?
e) Por que membros do partido e funcionários da PMVC vencem editais? Por que os artistas contratados são todos militantes?
f) Por que, no passado, empenhos eram feitos cinco vezes o valor da atividade cultural? A exemplo da famosa Corrida do Natal.
g) Por que os candidatos recebiam dinheiro para gastar na campanha e eram orientados a não declará-lo?
A moeda não tem só cara e coroa.
Agradeço muito os parabéns, pois sei que vem do coração e tenho ciência que você se sente orgulhosa por esse grande passo do Teatro Baiano ter sido dado pelo o Teatro Conquistense, aqui mesmo, do interior, da nossa terrinha. Não passei a matéria para o meu blog por não dispor de um scane, mas ela está no Blog do Anderson.
Infelizmente, por picuinha partidária, não fui. Perdi um grande momento da nossa dramaturgia, mas ele aconteceu. Independente da minha presença ou não, de apoio de um secretário que eles lá nem sabem que existe ou não. Mas o nosso teatro, eles agora sabem que se iguala ao dos dois maiores centros culturais do país, o eixo Rio-São Paulo.
Essa não minha ida é o pecado que nós artistas temos que pagar por permetirmos aventureiros, politiqueiros de carreira, assumirem as funções que devem ser dos atistas. De esquerda ou direito, centro. Mas tem que ser um artista à frente das funções culturais, porque nós temos a sensibilidade de reconhecermos quando o momento é importante e mandamos os nossos representanrtes quando se destacam em projetos como o Seleção Brasil em Cena 2007, porque eleva não só o artista, mas à força da cultura local, o talento do Teatro do Interior Nordestino. Um bruto partidário, analfabeto cultural, não sabe qual o significado de um passo desse para o Teatro Baiano, quer apenas usar do poder para dizer "não" e ser ovacionado, no gabinete, pelos companheiros de siglas por ter prejudicado um adversário, mas o resto do país o repudiou e perguntou: "Quem é esse imbecil que não tem visão política e cultural?"
O que é mesmo cultura?
- É ser ovacionado pelos colegas partidários toda vez que você dizer não a um artista adversário partidariamente.
Às vezes, há pessoas que, inocentemente, entra nesse meio apenas querendo lutar pelo o engrandecimento da arte, em especíico a área que atua, no nosso caso: o teatro, e desconhece o jogo sujo das entrelinhas:
a) Se a Petrobas patrocinou a Mostra de Cinema, por que houve sobra no caixa para pagar determinadas outras ações culturais? Não deveria ser tudo gasto de acordo planilhas aprovadas? Se há sobras para essas determinadas ações cultuirais, há sobras para outras coisas também;
b) Se para o Natal vem uma verba carimbada, como você mesma se expressa, por que Gildelson me fez a proposta de fazer um recibo como se eu tivesse participando do Natal e fosse ao RJ com o meu dinheiro e depois o receberia de volta? Que histórico iria colocar nesse recibo? Por acaso eu fui encaminhado no projeto como alguém que participaria do Natal? Se poderia haver tal recibo para mim, poderia também haver outros recibos como se estivessem participado do Natal. Então, mostra que a verba não é tão carimbada assim;
c) Se não teve verba para as minhas passagens e hospedagens, por que houve para uma cliente partidária do secretário?
d) Por que quando se trata de reuniões ou encontros políticos não aparecem só passagens não, mas ônibus e mais ôniubs e depois, coincidentemente, quando um pobre ou um doente busca uma passagem negam alegando que a cota do mês já foi esgotada? As hospedagens se transformam em reservas de hoteis e não se vêem saídas para tal em nenhum livro caixa de nenhum partido político;
d) Você já parou para analisar o processo pelo qual saiu o dinheiro para a gente ir a Feira de Santana na participação da II Conferência Estadual de Cultura? O porquê todo mundo recebeu 50,00 sem nenhum recibo? Por que não pegamos nenhum tipo de recibo para comprovar os gastos com alimentações complementares durante a Conferência ou mesmo com as despesas com táxis?
e) Por que membros do partido e funcionários da PMVC vencem editais? Por que os artistas contratados são todos militantes?
f) Por que, no passado, empenhos eram feitos cinco vezes o valor da atividade cultural? A exemplo da famosa Corrida do Natal.
g) Por que os candidatos recebiam dinheiro para gastar na campanha e eram orientados a não declará-lo?
A moeda não tem só cara e coroa.
Agradeço muito os parabéns, pois sei que vem do coração e tenho ciência que você se sente orgulhosa por esse grande passo do Teatro Baiano ter sido dado pelo o Teatro Conquistense, aqui mesmo, do interior, da nossa terrinha. Não passei a matéria para o meu blog por não dispor de um scane, mas ela está no Blog do Anderson.
Infelizmente, por picuinha partidária, não fui. Perdi um grande momento da nossa dramaturgia, mas ele aconteceu. Independente da minha presença ou não, de apoio de um secretário que eles lá nem sabem que existe ou não. Mas o nosso teatro, eles agora sabem que se iguala ao dos dois maiores centros culturais do país, o eixo Rio-São Paulo.
Essa não minha ida é o pecado que nós artistas temos que pagar por permetirmos aventureiros, politiqueiros de carreira, assumirem as funções que devem ser dos atistas. De esquerda ou direito, centro. Mas tem que ser um artista à frente das funções culturais, porque nós temos a sensibilidade de reconhecermos quando o momento é importante e mandamos os nossos representanrtes quando se destacam em projetos como o Seleção Brasil em Cena 2007, porque eleva não só o artista, mas à força da cultura local, o talento do Teatro do Interior Nordestino. Um bruto partidário, analfabeto cultural, não sabe qual o significado de um passo desse para o Teatro Baiano, quer apenas usar do poder para dizer "não" e ser ovacionado, no gabinete, pelos companheiros de siglas por ter prejudicado um adversário, mas o resto do país o repudiou e perguntou: "Quem é esse imbecil que não tem visão política e cultural?"
O que é mesmo cultura?
- É ser ovacionado pelos colegas partidários toda vez que você dizer não a um artista adversário partidariamente.
Outrossim, se o Secretário Municipal de Cultura pede a uma de suas assessoras para sondar ("Todavia insisto em saber os dois lados da moeda que a 'imparcialidade' da mídia teria condição de trazer a tona".) o que eu teria que a mídia poderia trazer à tona é porque ele está preocupado, com medo que eu tenha algo além dos itens citados acima. A carta que um bom jogador a guarda na manga só é jogada à mesa em momentos decisivos como um horário político.