(Foto: Jobim Visita local da tragédia com o Airbus da Tam)
- Governo exige renúncia do comando da Anac
- O comando da Anac não resistiu às pressões do Planalto e do novo ministro da Defesa, Nelson Jobim. A direção, inclusive o presidente Milton Zuanazzi, teria optado por uma renúncia coletiva, a ser anunciada terça-feira. A única que resiste a deixar o cargo é Denise Abreu, indicada pelo ex-ministro José Dirceu. Pela lei, a direção da agência tem mandato até 2001. O mais cotado para assumir o lugar de Zuanazzi é o brigadeiro Jorge Godinho Barreto Nery, ex-presidente do DAC. Ele assessorou Waldir Pires e continua na pasta com Jobim. Outro nome cotado para a diretoria é o de Ozires Silva, ex-presidente da Varig e da Embraer. (págs. 1, A2 a A4 e País).
- O presidente do Conselho de Ética do Senado, Leomar Quintanilha, avisou que pretende levar o caso Renan Calheiros, a julgamento até o fim de agosto. (pág. 1)
- Levantamento do ministério da Previdência, divulgado no Dia Nacional de Prevenção de Acidentes no Trabalho, dá o tamanho da sangria: os gastos em saúde e com os afastados por problemas dessa natureza geram despesas de R$ 32 bilhões por ano. O número é equivalente a 4% do PIB. (págs. 1 e A7).
- Comando da Anac articula renúncia
- Os diretores da Agência Nacional de Aviação Civil articulam pedido de renúncia coletiva. A medida seria tomada na próxima semana. Desgastada desde o início da crise aérea, há dez meses, a Anac sofreu fortes críticas depois do acidente com o Airbus da TAM no dia 17 no aeroporto de Congonhas. A diretoria, aprovada pelo Congresso, assumiu em 2006 e tem mandato até 2011. (pág. 1)
- Em recado indireto ao governo brasileiro, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse ontem que o gasoduto do Sul "esfriou" por causa da oposição regional ao projeto. "Há uma parte da própria América do Sul contrária ao gasoduto. Conseguiram esfriar o projeto! Vínhamos avançando, reuniões com técnicos, os presidentes assinamos um convênio com Lula, Kirchner, Morales", discursou Chávez, citando Luiz Inácio Lula da Silva, o argentino Néstor Kirchner e o boliviano Evo Morales durante inauguração de uma fábrica transmitida em cadeia obrigatória de rádio e TV. (...) (pág. 1)
- O fiscal designado pela Infraero (empresa estatal que administra os aeroportos) para vistoriar a pista principal do aeroporto de Congonhas por causa da chuva antes do acidente com o avião da TAM, no último dia 17, nem desceu do carro para fazer a inspeção. Fez três ziguezagues com o carro na pista e, segundo ele, não visualizou nenhuma poça ou lâmina d'água. Seu relato fez a pista do aeroporto ser liberada minutos depois. (...) (pág. 1)
- A pista principal do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, reaberta ontem, dez dias após o acidente com o Airbus-A320 da TAM, operou durante seis minutos sem a autorização oficial da Aeronáutica. Ela tinha sido fechada por conta do trabalho da perícia que apurava as causas da tragédia e das más condições climáticas. Durante a semana, a Infraero - estatal que administra aeroportos - anunciou outras três vezes a reabertura da pista. (...) (pág. 1)
- No último dia de negócios da semana, a turbulência diminuiu no mercado financeiro global. Mas as Bolsas de Valores ainda não conseguiram reencontrar o caminho da valorização. A Bovespa até operou em alta por alguns instantes, mas perdeu força e fechou ontem em baixa de 1,8%. (...) (pág. 1)
- Governo articula renúncia de toda a Anac
- Na impossibilidade legal de demitir os cinco diretores da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Planalto montou uma operação para convencê-los a apresentar a renúncia coletiva até terça-feira. Ministros foram escalados para procurar os integrantes na Anac e negociar uma "saída honrosa" para cada um deles. O presidente da agência, Milton Zuanazzi, deverá conversar durante o fim de semana com a madrinha de sua indicação - a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef. A idéia é que ele seja acomodado em algum cargo no Rio Grande do Sul, Estado do qual já foi secretário de Turismo. O mais cotado para assumir seu lugar é o brigadeiro Jorge Godinho Barreto Nery, que já presidiu o Departamento de Aviação Civil (DAC) e tem perfil considerado eminentemente técnico. Na cúpula da Anac, as maiores resistências à idéia de renúncia vêm da diretora Denise Abreu, cuja indicação foi patrocinada pelo ex-ministro José Dirceu e para a qual ainda não foi encontrada uma solução. (págs. 1 e Cidades)
- Declaração à CPI do Apagão Aéreo não deixa dúvida de que o acidente da TAM foi a tragédia anunciada que o governo vem tentando negar para separá-la da crise no setor. (págs. 1 e A3)
- O Conselho Nacional de Aviação Civil analisará ampliação do terminal de passageiros e construção de pista em Guarulhos, implantação da área de escape em Congonhas e transferência de vôos para aeroportos do interior paulista. Também está prevista ligação Cumbica-São Paulo por trem. (págs. 1 e C4)
- A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou ontem as regras que passarão a vigorar em 1º de janeiro para a telefonia celular e que ampliam os direitos dos assinantes. No caso dos pré-pagos, créditos não utilizados serão revalidados a cada nova recarga. Valores cobrados indevidamente serão devolvidos com juros e correção. As medidas vão beneficiar 106 milhões de usuários. (págs. 1 e B1)
- Aeronáutica considera que teste obteve "sucesso parcial" (págs. 1 e A20)
- Bolsas de valores de todo o mundo voltaram a fechar no vermelho ontem, em dia de muita oscilação, apesar dos números positivos sobre a economia americana. A alta do petróleo também pressionou os mercados. A bolsa paulista fechou em queda de 1,8%, acumulando perda de 7,87% na semana. O dólar baixou 1,76%, para R$ 1,894, e o risco país caiu de 222 para 220 pontos. (págs. 1 e B10)
- Órgãos não se entendem no abre-e-fecha de Congonhas
- Conflitos burocráticos entre a Infraero, a Anac e o Comando da Aeronáutica provocaram um abre-e-fecha na pista principal de Congonhas ontem. A pista foi liberada às 12h20m, pela Infraero. Cinco minutos depois, os militares da torre de controle de vôo ordenaram a suspensão de pousos e decolagens. A aeronáutica só autorizou a reabertura às 14h43m. A pista foi fechada pela segunda vez entre 16h40m e 16h57m, por decisão da Infraero, que queria vistoriar obras. Às 20h40m, a pista parou de receber aviões pela terceira vez, devido à neblina. As conversas gravadas entre os controladores da torre de Congonhas e os pilotos do Airbus A-320 da TAM que se acidentou no dia 17 mostram que o comandante da aeronave foi informado sobre o estado da pista, que estava molhada e escorregadia. (págs. 1, 3 e 11)
- As normas de segurança que regem os deslocamentos do presidente Lula a bordo do avião presidencial - um Airbus ACJ-319 - impedem que a aeronave, mais conhecida como Aerolula, decole com um dos reversores bloqueados, problema do Airbus da TAM que explodiu. (págs. 1 e 13)
- Os cinco integrantes da diretoria da Anac discutem a hipótese de renúncia coletiva. Pelo menos dois diretores estariam propensos a entregar os cargos. Agraciados com a Medalha Santos Dumont ameaçam devolvê-la em protesto contra a condecoração a dirigentes da Anac. (págs. 1 e 8)
- Defesa é campeã nos gastos com festas. (págs. 1, 24 e 25)
- Em novo dia de turbulência nos mercados, afetados pelo temor de crise nos EUA, a Bovespa caiu 1,8%, acumulando queda de 8,8% em 4 dias. Na semana, as bolsas das Américas perderam mais de US$ 700 bi. Em NY, o pregão teve o maior recuo semanal em 5 anos. (págs. 1, 29 e 30).
- Os pedidos dos usuários de celular de rescisão de contratos devem ser atendidos em 24 horas pelas empresas, a partir de 2008. Em pacote de medidas para beneficiar o consumidor, a Anatel também obriga o ressarcimento em dobro e com juros de cobrança indevidos. (págs. 1 e 31)
- Governo exige renúncia do comando da Anac
- O comando da Anac não resistiu às pressões do Planalto e do novo ministro da Defesa, Nelson Jobim. A direção, inclusive o presidente Milton Zuanazzi, teria optado por uma renúncia coletiva, a ser anunciada terça-feira. A única que resiste a deixar o cargo é Denise Abreu, indicada pelo ex-ministro José Dirceu. Pela lei, a direção da agência tem mandato até 2001. O mais cotado para assumir o lugar de Zuanazzi é o brigadeiro Jorge Godinho Barreto Nery, ex-presidente do DAC. Ele assessorou Waldir Pires e continua na pasta com Jobim. Outro nome cotado para a diretoria é o de Ozires Silva, ex-presidente da Varig e da Embraer. (págs. 1, A2 a A4 e País).
- O presidente do Conselho de Ética do Senado, Leomar Quintanilha, avisou que pretende levar o caso Renan Calheiros, a julgamento até o fim de agosto. (pág. 1)
- Levantamento do ministério da Previdência, divulgado no Dia Nacional de Prevenção de Acidentes no Trabalho, dá o tamanho da sangria: os gastos em saúde e com os afastados por problemas dessa natureza geram despesas de R$ 32 bilhões por ano. O número é equivalente a 4% do PIB. (págs. 1 e A7).
- Comando da Anac articula renúncia
- Os diretores da Agência Nacional de Aviação Civil articulam pedido de renúncia coletiva. A medida seria tomada na próxima semana. Desgastada desde o início da crise aérea, há dez meses, a Anac sofreu fortes críticas depois do acidente com o Airbus da TAM no dia 17 no aeroporto de Congonhas. A diretoria, aprovada pelo Congresso, assumiu em 2006 e tem mandato até 2011. (pág. 1)
- Em recado indireto ao governo brasileiro, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse ontem que o gasoduto do Sul "esfriou" por causa da oposição regional ao projeto. "Há uma parte da própria América do Sul contrária ao gasoduto. Conseguiram esfriar o projeto! Vínhamos avançando, reuniões com técnicos, os presidentes assinamos um convênio com Lula, Kirchner, Morales", discursou Chávez, citando Luiz Inácio Lula da Silva, o argentino Néstor Kirchner e o boliviano Evo Morales durante inauguração de uma fábrica transmitida em cadeia obrigatória de rádio e TV. (...) (pág. 1)
- O fiscal designado pela Infraero (empresa estatal que administra os aeroportos) para vistoriar a pista principal do aeroporto de Congonhas por causa da chuva antes do acidente com o avião da TAM, no último dia 17, nem desceu do carro para fazer a inspeção. Fez três ziguezagues com o carro na pista e, segundo ele, não visualizou nenhuma poça ou lâmina d'água. Seu relato fez a pista do aeroporto ser liberada minutos depois. (...) (pág. 1)
- A pista principal do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, reaberta ontem, dez dias após o acidente com o Airbus-A320 da TAM, operou durante seis minutos sem a autorização oficial da Aeronáutica. Ela tinha sido fechada por conta do trabalho da perícia que apurava as causas da tragédia e das más condições climáticas. Durante a semana, a Infraero - estatal que administra aeroportos - anunciou outras três vezes a reabertura da pista. (...) (pág. 1)
- No último dia de negócios da semana, a turbulência diminuiu no mercado financeiro global. Mas as Bolsas de Valores ainda não conseguiram reencontrar o caminho da valorização. A Bovespa até operou em alta por alguns instantes, mas perdeu força e fechou ontem em baixa de 1,8%. (...) (pág. 1)
- Governo articula renúncia de toda a Anac
- Na impossibilidade legal de demitir os cinco diretores da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Planalto montou uma operação para convencê-los a apresentar a renúncia coletiva até terça-feira. Ministros foram escalados para procurar os integrantes na Anac e negociar uma "saída honrosa" para cada um deles. O presidente da agência, Milton Zuanazzi, deverá conversar durante o fim de semana com a madrinha de sua indicação - a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef. A idéia é que ele seja acomodado em algum cargo no Rio Grande do Sul, Estado do qual já foi secretário de Turismo. O mais cotado para assumir seu lugar é o brigadeiro Jorge Godinho Barreto Nery, que já presidiu o Departamento de Aviação Civil (DAC) e tem perfil considerado eminentemente técnico. Na cúpula da Anac, as maiores resistências à idéia de renúncia vêm da diretora Denise Abreu, cuja indicação foi patrocinada pelo ex-ministro José Dirceu e para a qual ainda não foi encontrada uma solução. (págs. 1 e Cidades)
- Declaração à CPI do Apagão Aéreo não deixa dúvida de que o acidente da TAM foi a tragédia anunciada que o governo vem tentando negar para separá-la da crise no setor. (págs. 1 e A3)
- O Conselho Nacional de Aviação Civil analisará ampliação do terminal de passageiros e construção de pista em Guarulhos, implantação da área de escape em Congonhas e transferência de vôos para aeroportos do interior paulista. Também está prevista ligação Cumbica-São Paulo por trem. (págs. 1 e C4)
- A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou ontem as regras que passarão a vigorar em 1º de janeiro para a telefonia celular e que ampliam os direitos dos assinantes. No caso dos pré-pagos, créditos não utilizados serão revalidados a cada nova recarga. Valores cobrados indevidamente serão devolvidos com juros e correção. As medidas vão beneficiar 106 milhões de usuários. (págs. 1 e B1)
- Aeronáutica considera que teste obteve "sucesso parcial" (págs. 1 e A20)
- Bolsas de valores de todo o mundo voltaram a fechar no vermelho ontem, em dia de muita oscilação, apesar dos números positivos sobre a economia americana. A alta do petróleo também pressionou os mercados. A bolsa paulista fechou em queda de 1,8%, acumulando perda de 7,87% na semana. O dólar baixou 1,76%, para R$ 1,894, e o risco país caiu de 222 para 220 pontos. (págs. 1 e B10)
- Órgãos não se entendem no abre-e-fecha de Congonhas
- Conflitos burocráticos entre a Infraero, a Anac e o Comando da Aeronáutica provocaram um abre-e-fecha na pista principal de Congonhas ontem. A pista foi liberada às 12h20m, pela Infraero. Cinco minutos depois, os militares da torre de controle de vôo ordenaram a suspensão de pousos e decolagens. A aeronáutica só autorizou a reabertura às 14h43m. A pista foi fechada pela segunda vez entre 16h40m e 16h57m, por decisão da Infraero, que queria vistoriar obras. Às 20h40m, a pista parou de receber aviões pela terceira vez, devido à neblina. As conversas gravadas entre os controladores da torre de Congonhas e os pilotos do Airbus A-320 da TAM que se acidentou no dia 17 mostram que o comandante da aeronave foi informado sobre o estado da pista, que estava molhada e escorregadia. (págs. 1, 3 e 11)
- As normas de segurança que regem os deslocamentos do presidente Lula a bordo do avião presidencial - um Airbus ACJ-319 - impedem que a aeronave, mais conhecida como Aerolula, decole com um dos reversores bloqueados, problema do Airbus da TAM que explodiu. (págs. 1 e 13)
- Os cinco integrantes da diretoria da Anac discutem a hipótese de renúncia coletiva. Pelo menos dois diretores estariam propensos a entregar os cargos. Agraciados com a Medalha Santos Dumont ameaçam devolvê-la em protesto contra a condecoração a dirigentes da Anac. (págs. 1 e 8)
- Defesa é campeã nos gastos com festas. (págs. 1, 24 e 25)
- Em novo dia de turbulência nos mercados, afetados pelo temor de crise nos EUA, a Bovespa caiu 1,8%, acumulando queda de 8,8% em 4 dias. Na semana, as bolsas das Américas perderam mais de US$ 700 bi. Em NY, o pregão teve o maior recuo semanal em 5 anos. (págs. 1, 29 e 30).
- Os pedidos dos usuários de celular de rescisão de contratos devem ser atendidos em 24 horas pelas empresas, a partir de 2008. Em pacote de medidas para beneficiar o consumidor, a Anatel também obriga o ressarcimento em dobro e com juros de cobrança indevidos. (págs. 1 e 31)